AUTOCONHECIMENTO

 Autoconhecimento equivale a:
a) identificar em si mesmo os valores morais e espirituais positivos e negativos;
b) conhecer o próprio psiquismo, as tendências, idiossincrasias, predisposições, inclinações, reações;
c) conhecer o próprio organismo, as funções orgânicas e sua inter-relação com os corpos sutis e as energias;
d) conhecer os próprios potenciais físicos, energéticos, emocionais, mentais e espirituais.
A busca do autoconhecimento é algo que ocorre na intimidade do ser. Geralmente nós nos observamos com muita atenção em nosso aspecto físico: se estamos engordando, criando barriga, rugas, se a pele e o cabelo estão ou não do nosso agrado e por aí a fora.
Mas o autoconhecimento é essencialmente interno. Muitos faquires e yogues conhecem-se tão bem que conseguem alcançar invejável domínio sobre as funções do próprio corpo.
Para nós outros, comuns mortais, esse autoconhecimento, com vistas ao autocomando, já é bem mais trabalhoso e lento, mas indubitavelmente estará nos currículos da medicina preventiva do futuro. Mesmo assim, se começarmos a nos observar e a estabelecer com o nosso corpo e com todos os órgãos uma relação de afetividade; a desenvolver meios para comandar algo em nosso organismo, logo, logo iremos perceber quão valioso isso pode ser
para nós.
Posso afirmar essa validade com toda segurança, já que desde os meados dos anos 90 venho conseguindo controlar plenamente a enxaqueca, mediante alguns procedimentos que fui roteirizando, na desesperada busca a um auxílio que a medicina não pôde me dar.
Consegui-o no decurso de vários anos, num trabalho incessante de autoconhecimento e autocomando, com a utilização principalmente do que chamo de “varredura energética”.
Isto é tão real que inúmeras pessoas me têm contatado para dizer que também estão conseguindo esse controle, através das explicações e exercícios contidos no livro anteriormente citado, Enxaqueca-Depressão. Cito isto para mostrar como o autoconhecimento e o autocomando podem nos ajudar a melhorar nossa qualidade de vida.
Seria muito proveitoso em todos os sentidos se os centros formassem grupos de estudos sobre a mente, o pensamento, as emoções, as energias e como todo esse complexo repercute em nosso organismo, nos estados de espírito, nas atitudes e em toda a nossa vivência.
Se você, no entanto, é daqueles que acha que o Espiritismo deve cuidar
exclusivamente dos aspectos moral e espiritual de seus profitentes, pule este capítulo. Mas se entende que Espiritismo é uma normativa de vida cuja meta é o equilíbrio, o bem-estar e a felicidade do ser humano, então vai certamente concordar comigo.
Nosso endereço de Luz - Saara Nousiainen



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