QUANDO EM PRECE




Diante do Senhor, a quem endereçamos a nossa rogativa, comumente 
esquecemos os nosso próprios débitos.
Laços inferiores que ainda nos escravizam e faltas clamorosas de nossa 
irreflexão, jazem por nós ocultos em largo esquecimento, porquanto, para nós, somente 
a necessidade que nos fere ou atormenta, é assunto especial para a nossa oração.
E a Bondade Divina, transbordante de amor, não nos cobra tributos de aflição 
ou pesar para atender-nos, célere.
Com a força do silêncio e a bênção do perdão, erguemo-nos para a luz.
Assim também, desculpa, ampla e infinitamente, quantos te laceraram 
aspirações e sonhos e auxilia quanto possas aos que desajudaram teu caminho ainda em
sombra ...
Não dirijas ao Céu a súplica da fé, mantendo o rancor no cálice do espírito, 
porque, a Luz do Senhor em te buscando a prece, encontrará cerrada por algemas de 
treva a porta de teu peito, de que o ódio voraz se faz guarida feroz.
Pede auxiliando e amando, estendendo sem peias o melhor sentimento que te 
flui da esperança, porquanto, obedecendo aos ditames do bem, puro e incomensurável, 
os rogos de tua alma entrarão sublimados na faixa luminosa da resposta de Deus  

Mentores e Seareiros - FCXavier -Emmanuel


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