A MÃE



Debatem os eruditos, até hoje, se Maria concebeu Jesus
com contato conjugal com seu marido, o que somente o
futuro, trazendo novas informações à Ciência, poderá
esclarecer. De qualquer forma, esse dado em nada prejudica ou auxilia o reconhecimento da sua superioridade como Espírito Puro. Pode-se concluir que Jesus foi o primogênito de uma série de outros filhos, estes últimos que não estavam à altura intelecto-moral de compreender a missão do Divino Mestre, aliás, fazendo-lhe oposição declarada.
Tal situação, na certa, foi programada pelo próprio
Divino Pastor, não só como oportunidade que estaria sendo dada àqueles Espíritos para evoluírem ao contato direto com Ele e Suas Lições, como também para que Seus seguidores aprendessem a grande lição da Solidariedade, que é um dos itens das Leis Divinas, através da qual todos devemos nos reconhecer e agir como irmãos e irmãs, exercitando o Amor Universal, mola mestra da evolução intelecto-moral, rumo à perfeição relativa.
Maria, na certa, esforçou-se para orientar os filhos
rebeldes e primitivos no respeito às Leis Divinas, mas, na sua vida surgiu uma outra situação exemplar, que foi a adoção do jovem João como filho adotivo do seu coração magnânimo.
Essa ligação entre mãe e filho abriu caminho na mata
fechada dos preconceitos humanos, fazendo com que, hoje, passados dois milênios, a adoção tenha se tornado tão comum que se contam aos milhões os casos em que homens e mulheres desejosos de doar de si acolhem crianças filhas e filhos de outros pais como se frutos fossem da sua própria carne e os amam intensamente, por eles também sendo amados, ensinando aos retardatários do coração o Amor Universal, que, um dia unirá toda a humanidade.


MÃE SANTÍSSIMA
a mãe simbólica da humanidade da Terra
Luiz Guilherme Marques



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