A CURA PRÓPRIA



Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos. 

Defende-te contra a surdez; entretanto retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram. 

Medica a arritmia e a dispnéia; contudo não entregues o coração á impulsividade arrasadora. Combate a neurastenia e o esgotamento; no entanto cuida de reajustar as emoções e tendências. 

Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites á mesa. 

Melhora as condições do sangue; todavia não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores. 

Guerreia a hepatite; entretanto livra o fígado dos excessos em que te comprazes, 

Remove os perigos da uremia; contudo não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes. 

Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos. 

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam; todavia aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres. 

Consagra-te á própria cura, mas não esqueças a pregação do reino divino aos teus órgãos. eles são vivos e educáveis. 

Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade


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