O homem que não se aceita como é há de ser sempre o mesmo.
Não efetuará em si mesmo as mudanças que deseja.
Porque se ele não se apassiva na aceitação, não se ativa em sua vontade de
transformação.
Amargura é revolta.
Falta de serenidade é arrogância.
Toda renovação é do centro para a periferia, mas, não raro, o estímulo que a
promove dá-se em sentido inverso.
Assim, o homem deve começar a concretizar com as mãos, ao derredor de si , o que
ainda não pode fazê-lo de maneira transcendente.
Servir, não com a finalidade de ser servido, mas com a de se servir.
Auxiliar-se, auxiliando.
Admitir-se com todos os seus vícios, para a partir disso, conquistar a sua própria
virtude.
Os 3 passos do autoconhecimento - Carlos A. Baccelli - Irmão José
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